Os jornais estrangeiros (sem ligação a esquerda) afirma que a entrada do Euro em Portugal foi responsável pelo fraco crescimento económico português aumentado a fragilibilidade do país. Alguém, ligado a esquerda, já o tinha alertado na altura...
E, também importante, relembrar que as pessoas que estão no fundo de desemprego é porque descontaram para isso, é um direito não um privilégio, se há privilégios é para o sistema financeiro e seus actores que tem os governos a seu dispor para subtrair a maioria a riqueza que perderam com a crise causada por eles mesmos. As pessoas merecem uma vida melhor e, sobretudo serem tratadas como pessoas que o são e não encaradas como parasitas que somente prejudicam o país. O desemprego cria situações muito complexas e não só pela falta de dinheiro. A ideia de estar em casa e não fazer nada é fracturante para as familias... o sentimento de saber que é se últil, mas que não há oportunidade de emprego é fracturante para o ser humano, entre outros casos.
A ideia de retirar este dinheiro aos desempregados lançandos deste modo estes desamparados para o vázio não parece que seja digno de uma sociedade do século XX.
É muito redutante ter a visão que a culpa da crise é dos desempregados, aliás, é imoral e ate grosseiro.
Nos últimos tempos o governo teve que substituir a iniciativa privada para salvaguardar esta (afirmações dos próprios governantes). Ao que parece a iniciativa privada também tem um género de fundo de desemprego…
O país desde 2000 que pouco ou nada cresce. Em história, se há algo certo, é que as situações não ficam iguais na sua amplitude, isto é, engane-se aqueles que pensam que com estas políticas o mundo fica como o era em 1999.
Por fim, o povo pode absorver a “violência dos mercados”, mas a” violência dos trabalhadores” é mal recebida e sujeita a forte criticas…
Estamos, enfim, reféns das agências de Raking, apesar de nada sabermos delas...
A crise capitalista de 1929 é apontada como tendo o seu fim em 1933/34, contudo as políticas de resposta feitas nessa época foram de outra natureza... e, apesar disto, é nótorios sinais da crise nos tempos da II Guerra Mundial, ou seja, só com a II Guerra Mundial é que na sua totalidade ultrapassada. É notório nos tempos que correm um crescimento das actividades bélicas e dos exércitos.
Bom e agora para acabar mesmo, mais uma vez está confirmado que fomos enganados : Não estamos a sair da crise, desta crise que é capitalista...