quarta-feira, 28 de abril de 2010

Desabafo de alguém...

A ofensiva agora (?) é contra o subsidio de desemprego, na ideia de resolver a crise financeira. As pessoas não querem trabalhar, por isso ficam em casa a receber subsídio de desemprego é a deixa dos nossos dias, pois bem e não digo que não os haja, mas gostava de perceber como é que se resolve a situação do desemprego se não são criados novos postos de trabalhos no país com condições para as pessoas. Optou-se pela aposta em políticas de austeridade e não na dinamização da economia do país que permita criar emprego. O Estado deveria ser a força motora do desenvolvimento do país, mas ao contrário, opta-se por políticas que forcem as pessoas a empregar a sua força de trabalho a custo reduzido como pedem os patrões (CIP). Por outro lado, a riqueza disponível diminuiu o que cria dentro do próprio capital contradições entre si e, nomeadamente, conflitos entre o grande capital pela riqueza produzida.

Os jornais estrangeiros (sem ligação a esquerda) afirma que a entrada do Euro em Portugal foi responsável pelo fraco crescimento económico português aumentado a fragilibilidade do país. Alguém, ligado a esquerda, já o tinha alertado na altura...

E, também importante, relembrar que as pessoas que estão no fundo de desemprego é porque descontaram para isso, é um direito não um privilégio, se há privilégios é para o sistema financeiro e seus actores que tem os governos a seu dispor para subtrair a maioria a riqueza que perderam com a crise causada por eles mesmos. As pessoas merecem uma vida melhor e, sobretudo serem tratadas como pessoas que o são e não encaradas como parasitas que somente prejudicam o país. O desemprego cria situações muito complexas e não só pela falta de dinheiro. A ideia de estar em casa e não fazer nada é fracturante para as familias... o sentimento de saber que é se últil, mas que não há oportunidade de emprego é fracturante para o ser humano, entre outros casos.
A ideia de retirar este dinheiro aos desempregados lançandos deste modo estes desamparados para o vázio não parece que seja digno de uma sociedade do século XX.


É muito redutante ter a visão que a culpa da crise é dos desempregados, aliás, é imoral e ate grosseiro.

Nos últimos tempos o governo teve que substituir a iniciativa privada para salvaguardar esta (afirmações dos próprios governantes). Ao que parece a iniciativa privada também tem um género de fundo de desemprego…

O país desde 2000 que pouco ou nada cresce. Em história, se há algo certo, é que as situações não ficam iguais na sua amplitude, isto é, engane-se aqueles que pensam que com estas políticas o mundo fica como o era em 1999.

Por fim, o povo pode absorver a “violência dos mercados”, mas a” violência dos trabalhadores” é mal recebida e sujeita a forte criticas…
Estamos, enfim, reféns das agências de Raking, apesar de nada sabermos delas...
A crise capitalista de 1929 é apontada como tendo o seu fim em 1933/34, contudo as políticas de resposta feitas nessa época foram de outra natureza... e, apesar disto, é nótorios sinais da crise nos tempos da II Guerra Mundial, ou seja, só com a II Guerra Mundial é que na sua totalidade ultrapassada. É notório nos tempos que correm um crescimento das actividades bélicas e dos exércitos.
Bom e agora para acabar mesmo, mais uma vez está confirmado que fomos enganados : Não estamos a sair da crise, desta crise que é capitalista...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sofia de Oliveira Ferreira Santo

«Faleceu Sofia de Oliveira Ferreira Santo, aos 87 anos. Aderiu ao PCP em 1945, passou à clandestinidade em 1946. Presa pela primeira vez em 1949 com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, passou mais de 13 anos nas prisões fascistas. Exercendo diversas responsabilidades, antes e depois do 25 de Abril, integrava o Grupo de Trabalho do Arquivo Histórico do PCP.
Tendo aderido ao Partido Comunista Português em 1945, Sofia Ferreira passou à clandestinidade em 1946. Exercendo diversas responsabilidades desde esse momento – primeiro na imprensa clandestina, depois em tarefas junto do Secretariado do Comité Central, e mais tarde integrando a Organização Local do Porto onde foi responsável pela organização partidária em empresas têxteis e em serviços da Função Pública –, Sofia Ferreira foi eleita para o Comité Central no V Congresso em 1957, responsabilidade que manteve até 1988.
Presa pela primeira vez em 1949 na casa do Luso com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, Sofia Ferreira voltaria a conhecer a prisão e a tortura em 1959, tendo passado mais de 13 anos nas prisões fascistas.
Depois de algum tempo na União Soviética, Sofia Ferreira regressa em 1969 à luta clandestina assumindo, primeiro, tarefas na Organização Regional de Setúbal, integrando depois a Direcção Regional de Lisboa tendo desempenhado várias tarefas de responsabilidade até ao 25 de Abril de 1974.
O corpo estará a partir das 17h, de 22 de Abril, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, realizando-se a cremação, dia 23 de Abril, às 17h30, neste cemitério.
»
Fonte


«Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis

Bertold Brecht

terça-feira, 20 de abril de 2010

25 de Abril, 1 de Maio e Problemas actuais.

















Dia 30 de Abril, sexta-feira, aparece no Centro de Trabalho do PCP na Póvoa de Santa Iria (pelas 21H) para debater e trocar ideias sobre o 25 de Abril, o 1 de Maio e os problemas actuais.
Vai, também, haver um momento musical.

Entrada Livre.

domingo, 18 de abril de 2010

Threadless - Nude No More



Aqui está um conceito muito giro, uma loja de t-shirts online, que é também uma espécie de comunidade. Pessoas de qualquer canto do mundo submetem designs para t-shirts e dependendo da votação do design a t-shirt é impressa. O resultado é uma colecção de t-shirts de todos os feitios, para todos os gostos, aconselho a dar uma vista de olhos, vale a pena =)

www.threadless.com ou para preguiçosos o link directo aqui

terça-feira, 13 de abril de 2010

Há uma ligação entre a Estupidez e o Vaticano

Recentemente o Cardeal Tarcisio Bertone afirmou que
«Muitos psicólogos e muitos psiquiatras demonstraram que não há relação entre o celibato e a pedofilia, mas muitos outros demonstraram que há relação entre a homossexualidade e a pedofilia»


O mesmo Cardeal ainda afirmou que a pedofilia é
«uma doença que afecta todas as categorias de pessoas e proporcionalmente, em medida menor, os sacerdotes»

Por muitos absurdos que se possa dizer há um facto inegável que é necessário dar resposta e punir. É a ligação entre a pedofilia e a Igreja.

Por fim, as palavras deste Cardeal são mais uma prova, provada, que há uma forte ligação entre a Estupidez e o Vaticano.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

E, assim decorre um dia...

Nota: Que fique registado que este post é meu (JCL) e do Pedrocas. Sim! Sim! Sim!. Temos amigos, temos vida aquém e além Tejo. Oh yeah, já o fizemos, e não foi um com outro.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Conhece a história da Póvoa de Santa Iria ?

Sabia que:

O Morgado da Póvoa foi formado ainda no século XIV, 1336?

Durante as invasões francesas o senhor do Morgado da Póvoa foi presidente da regência do Reino durante a fuga do Rei e da Corte para o Brasil. Acabou por ser “demitido” pelo General francês Junot.

Durante o século XIX foi construído na Póvoa a primeira fábrica de adubos químicos em Portugal?

Se o crescimento populacional da Póvoa mantivesse-se igual ao verificado em finais do século XIX (1864) a Póvoa teria em 2009 cerca de 4 271 habitantes...

Em 1886 é criado o Concelho de Loures que absorve a freguesia da Póvoa de Santa Iria..

Em 1910 a 14 de Agosto realiza-se um comício republicano no Grémio Dramático Povoense, no qual esteve presente o futuro Presidente da República, Bernardino Machado.

Em 1913 a «Água minero-medicinaldo Mouchão da Póvoa» ganha vários prémios internacionais.

Foi na Póvoa que ocorreu o primeiro voo de um avião comandado por portugueses em território nacional.

Em 1920 a população da Póvoa era de 1 102 habitantes, substancialmente inferior à população de 1878 (1 408 habitantes).

Em 1920 havia na Póvoa 735 analfabetos, contra 455 pessoas que saibam ler e escrever.

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Estes factos, entre outros, fazem parte da história da Póvoa de Santa Iria e, inclusive, do país. Vamos então relembrar e trocar ideias sobre a nossa história local.

No próximo dia 09 de Abril no Centro de Trabalho do PCP da Póvoa de Santa Iria, vai realizar-se uma iniciativa sobre a história da nossa freguesia. APARECE E TRAZ AMIGOS

Entrada Livre.
21H