sábado, 5 de junho de 2010

Orquestra Juvenil Simón Bolívar



Simplesmente,genial...
Nascida em meados da década de 70, este projecto foca o ensino de música a jovens de famílias economicamente desfavorecidas. O "El Sistema" parte de uma rede local social amplamente apoiada pelo Estado da Venezuela de pequenas orquestras, tendo na Orquestra Juvenil Simón Bolívar a jóia da coroa (com Gustavo Dudamel no seu leme).


http://www.fesnojiv.gob.ve/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Faleceu Rosa Coutinho

Faleceu o Almirante Rosa Coutinho, um militar de Abril.
Logo após o golpe que ocorreu naquela Quinta-feira de Abril de 74 integrou a Junta de Salvação Nacional. E, chegou a coordenar o Serviço de Extinção da PIDE-DGS e da Legião Portuguesa.

Destacou-se por uma forte posição progressista e de apoio as camadas populares e trabalhadores dentro do MFA.

Ainda desempenhou tarefas importantes em Angola durante a descolonização.

«Hoje já não há medo da PIDE, da censura, das perseguições políticas (à velha maneira...), mas em contrapartida criaram-se outros medos também inimigos da liberdade: medo do desemprego, medo de não ter condições para uma velhice feliz, medo de não conseguir educar os filhos, medo de não ter acesso à saúde, todos estes medo continuam a existir, e todos eles têm de ser combatidos em nome de uma liberdade que o País conseguiu com o 25 de Abril».

O corpo de Rosa Coutinho está em câmara ardente na Capela de São Roque, nas instalações da Marinha, realizando-se o funeral quinta feira a partir das 15:00.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Protestos na Acrópole

Na década de 80 «as políticas keynensianas dão lugar a políticas neoliberais, que fazem pressão sobre os salários e sobre as despesas públicas com a finalidade explícita de restaurar os lucros [...] Estas políticas [neoliberais] restabelecem o lucro global das empresas e portanto as suas possibilidades financeiras de investir: era o resultado pretendido. Resultado não pretendido mas inevitável: estas mesmas políticas, fazendo pressão de maneira cumulativa sobre a procura dos assalariados e do Estado, contraem os mercados globais e reduzem assim as oportunidades de investimento rendível para as empresas. O lucro global é investido então maciçamente não em operações de produção [aparelhos produtivos nacionais], mas em operações de transferência de propriedade: absorção de empresas privada, aquisição de empresas públicas (é o fenómeno das privatizações). especulação com as moedas e com os títulos (é o fenómeno da «bolha financeira»). Tais operações redistribuem a propriedade dos meios de produção e do dinheiro: numerosas empresas e grupos encontram aí um meio privilegiado para se desenvolverem e alargarem a sua esfera de influência, para aumentarem o seu poder económico. Mas estas operações não alargam a produção e o emprego: o crescimento permanece fraco e o desemprego continua a expandir-se».

Visto que na Grécia os trabalhadores estão a ser confrontados com um ataque extremamente violento aos seus direitos e qualidade de vida (diminuição das pensões, ordenados, fim do 13º e 14º mês, aumento do IVA para 25%, etc) porquê é que foi aprovado este pacote financeiro com o objectivo de "auxiliar" a Grécia? Para combater estas carências que o governo grego não pode (e não quer) facultar ao povo grego? Não, não, não. É, sim, para ajudar o grande Capital a recompor-se à custa, não só da classe trabalhadora grega, como à custa dos povos da União Europeia.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A Revolução Bolchevique de 1910 em Portugal.

Como a República portuguesa faz 100 anos,
Como o Santo Padre vai visitar o país nos próximos dias,

Este filme de Hollywood, a meu ver, retrata muito bem a revolução Bolchevique portuguesa de 1910, se alguma vez tivesse ocorrido, está claro.
Tanto do ponto de vista histórico, como de tudo, é simplesmente um «GRANDE LOL».


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Desabafo de alguém...

A ofensiva agora (?) é contra o subsidio de desemprego, na ideia de resolver a crise financeira. As pessoas não querem trabalhar, por isso ficam em casa a receber subsídio de desemprego é a deixa dos nossos dias, pois bem e não digo que não os haja, mas gostava de perceber como é que se resolve a situação do desemprego se não são criados novos postos de trabalhos no país com condições para as pessoas. Optou-se pela aposta em políticas de austeridade e não na dinamização da economia do país que permita criar emprego. O Estado deveria ser a força motora do desenvolvimento do país, mas ao contrário, opta-se por políticas que forcem as pessoas a empregar a sua força de trabalho a custo reduzido como pedem os patrões (CIP). Por outro lado, a riqueza disponível diminuiu o que cria dentro do próprio capital contradições entre si e, nomeadamente, conflitos entre o grande capital pela riqueza produzida.

Os jornais estrangeiros (sem ligação a esquerda) afirma que a entrada do Euro em Portugal foi responsável pelo fraco crescimento económico português aumentado a fragilibilidade do país. Alguém, ligado a esquerda, já o tinha alertado na altura...

E, também importante, relembrar que as pessoas que estão no fundo de desemprego é porque descontaram para isso, é um direito não um privilégio, se há privilégios é para o sistema financeiro e seus actores que tem os governos a seu dispor para subtrair a maioria a riqueza que perderam com a crise causada por eles mesmos. As pessoas merecem uma vida melhor e, sobretudo serem tratadas como pessoas que o são e não encaradas como parasitas que somente prejudicam o país. O desemprego cria situações muito complexas e não só pela falta de dinheiro. A ideia de estar em casa e não fazer nada é fracturante para as familias... o sentimento de saber que é se últil, mas que não há oportunidade de emprego é fracturante para o ser humano, entre outros casos.
A ideia de retirar este dinheiro aos desempregados lançandos deste modo estes desamparados para o vázio não parece que seja digno de uma sociedade do século XX.


É muito redutante ter a visão que a culpa da crise é dos desempregados, aliás, é imoral e ate grosseiro.

Nos últimos tempos o governo teve que substituir a iniciativa privada para salvaguardar esta (afirmações dos próprios governantes). Ao que parece a iniciativa privada também tem um género de fundo de desemprego…

O país desde 2000 que pouco ou nada cresce. Em história, se há algo certo, é que as situações não ficam iguais na sua amplitude, isto é, engane-se aqueles que pensam que com estas políticas o mundo fica como o era em 1999.

Por fim, o povo pode absorver a “violência dos mercados”, mas a” violência dos trabalhadores” é mal recebida e sujeita a forte criticas…
Estamos, enfim, reféns das agências de Raking, apesar de nada sabermos delas...
A crise capitalista de 1929 é apontada como tendo o seu fim em 1933/34, contudo as políticas de resposta feitas nessa época foram de outra natureza... e, apesar disto, é nótorios sinais da crise nos tempos da II Guerra Mundial, ou seja, só com a II Guerra Mundial é que na sua totalidade ultrapassada. É notório nos tempos que correm um crescimento das actividades bélicas e dos exércitos.
Bom e agora para acabar mesmo, mais uma vez está confirmado que fomos enganados : Não estamos a sair da crise, desta crise que é capitalista...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sofia de Oliveira Ferreira Santo

«Faleceu Sofia de Oliveira Ferreira Santo, aos 87 anos. Aderiu ao PCP em 1945, passou à clandestinidade em 1946. Presa pela primeira vez em 1949 com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, passou mais de 13 anos nas prisões fascistas. Exercendo diversas responsabilidades, antes e depois do 25 de Abril, integrava o Grupo de Trabalho do Arquivo Histórico do PCP.
Tendo aderido ao Partido Comunista Português em 1945, Sofia Ferreira passou à clandestinidade em 1946. Exercendo diversas responsabilidades desde esse momento – primeiro na imprensa clandestina, depois em tarefas junto do Secretariado do Comité Central, e mais tarde integrando a Organização Local do Porto onde foi responsável pela organização partidária em empresas têxteis e em serviços da Função Pública –, Sofia Ferreira foi eleita para o Comité Central no V Congresso em 1957, responsabilidade que manteve até 1988.
Presa pela primeira vez em 1949 na casa do Luso com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, Sofia Ferreira voltaria a conhecer a prisão e a tortura em 1959, tendo passado mais de 13 anos nas prisões fascistas.
Depois de algum tempo na União Soviética, Sofia Ferreira regressa em 1969 à luta clandestina assumindo, primeiro, tarefas na Organização Regional de Setúbal, integrando depois a Direcção Regional de Lisboa tendo desempenhado várias tarefas de responsabilidade até ao 25 de Abril de 1974.
O corpo estará a partir das 17h, de 22 de Abril, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa, realizando-se a cremação, dia 23 de Abril, às 17h30, neste cemitério.
»
Fonte


«Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis

Bertold Brecht

terça-feira, 20 de abril de 2010

25 de Abril, 1 de Maio e Problemas actuais.

















Dia 30 de Abril, sexta-feira, aparece no Centro de Trabalho do PCP na Póvoa de Santa Iria (pelas 21H) para debater e trocar ideias sobre o 25 de Abril, o 1 de Maio e os problemas actuais.
Vai, também, haver um momento musical.

Entrada Livre.